Sei que eu ando meio nervosa nesses dias, se não chata. Mas vocês sabem que eu A-DO-RO vocês e que nossas voltas no mundo europeu juntos foram inesquecíveis. Me mata de orgulho ver brasileiros terminando contrato, principalmente o primeiro contrato aqui, e ainda mais os que têm funções pesadíssimas, como é o caso de vocês. PARABÉNS, PARABÉNS, PARABÉNS. Vai ter turismo no Brasil certo na minha volta, e vocês vão conhecer o Sul também. Boas férias amigos, obrigada pela cumplicidade, o carinho e os intensos momentos de felicidade. Não importa a quantidade de tempo, mas a qualidade. Não esqueçam de mim, please. BEIJOSSS, mantenham contato, tô esperando as fotos em Paris ou em qualquer outro lugar por onde tenham passado... A GENTE É DESSASHHHH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
vai estudar amor, AMO-TE
Shirlinha, tu és a pessoa mais meiga que conheci nesse navio. TE AMO
DEPRÊ
Jesus, é impressionante como esse povo de navio é rápido. Eu acho que tem gente que nem sabe meu nome, e de repente alguém que eu não sei o nome fala sobre meu estado de espírito. Pessoas bacanas, como a cantora italiana gente boa ou o hostess australiano que me deu um abraço no meio do smoking point. Como ele sabia que eu precisava de um abraço? Quando a melhor amiga dele desembarcou, abracei ele também.
INJURY OU PAPELÃO?
Então depois de me despedir dos meus amigos fui dormir pra não ir até o ônibus com eles, pra não voltar chorando, pra não me sentir sozinha. Quando fui trabalhar abri uma porta corta fogo, que trancou na metade e voltou com tudo contra mim. Não chegou a prensar meu pé, mas deu com tudo na parte de cima, doeu pra caralho e eu tive que fazer muita força pra segurar ela. Tava doendo sim, fisicamente, mas doeu mais olhar pro lado e não ver ninguém. Doeu lembrar que não tem Fê e Shirlinha hoje à noite, doeu muito ir mancando até a galeria e não ser ajudada por ninguém. Doeu andar até o elevador sozinha, ligar pro Marco que não entendia o que eu falava chorando, e ouvir: vem no meu escritório. Cheguei no zero em prantos e o Baiano me ajudou a chegar no Medical Center. Como eu já disse, aqui é preciso estar sem o pé pra alguém acreditar em ti. Fui bem atendida, tomei injeção, mas nosso querido enfermeiro BRASILEIRO fez questão de comentar com o Marco que eu não tinha absolutamente nada.
CRYING BABY
Não, não era mentira, eu me machuquei de verdade. Mas, pra variar, o bonito me ajudou a fazer uma avaliação de toda essa dor, essa dor que veio pra fora num momento de susto. Sim, eu somatizei tudo, sim eu estou cansada e tenho sofrido bastante. Eu nem sabia que era tão sensível, que me apegava tanto às pessoas, que precisava tanto de reconhecimento profissional e pessoal. Eu fiquei na minha cabine botando gelo no pé, dormi horrores e resolvi seguir o conselho do Marco: ver a foto por outro ângulo.
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