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2 de agosto de 2010

17/07/10 MARSEILLE

MÉDICO
Pode até parecer uma coisa fina ter consulta marcada na França, mas a verdade é que a Cia não nos dá nem metade do apoio médico que precisamos, e pra eles nos mandarem consultar fora é preciso estar morrendo. Por essas e por outras tô voltando a acreditar que Deus existe. Pra colocar um Gabrini em Barcelona e um Miguel em Marseille no meu caminho... Nossa, sem palavras. Migs me levou ao generalista pela mão como Amelie Polan interpretando a rua ao cego do Fabuloso Destino...
Gastei cinqüentão, mas vi um médico sério e tenho pílula até o fim do contrato. Tenho esperaaaança de que meu hormônios se organizem e a vida melhore. Se é destino ou não é, não importa. Mas é MUITO bom ter alguém que me conhece desde pequena todo sábado. ARRASOU AMIGO, MERCIIIIIII

CRESCER DÓI
Tem umas frases de pessoas e de musicas que me vem à cabeça no trabalho voluntária e involuntariamente. Depois do médico voltei pro navio pra descansar, pra trabalhar.

FAMÍLIA
Crescer dói. Bela
A beleza requer dor. Bela
A vida não é um jogo do Grêmio, Ana Clara. Pai
Papai Noel não existe. Nem coelhinho da Páscoa. Pai
Arruma esse cabelo de Juca guria, parece uma crente. Inês
A tia Calinha me ensinou Inglês vó. Ber
Tu vai ser sempre minha caçulinha. Graça
Eu te amo. Graça
Tu organizas por fora para te organizares por dentro, minha filha. Mãe
Tem tantas outras que não lembro agora, me ajudem...

AS FOTOGRAFAS BRASILEIRAS
Decidi parar de fazer a loca e trabalhar com vontade. Subi arrasando, de banho tomado, cabelo penteado, make up, perfume... E a primeira coisa que rolou foi um meeting especial pras fotógrafas brasileiras. Tinha uns cinco complaints, dois dirigidos a Tati, pela descrição física ficou bem claro pra todo mundo. O capo falou que não tem nada pessoal contra ninguém, mas que a anoréxica bastarda (hotel director) falou que o time da foto era perfeito, FORA as brasileiras. Olhei pro lado, vi que só eu não tinha olheira, me joguei pro lado hondurenho da galeria e VENDI COMO ARROZ. Três Double cappuccino na veia, às 23h tremia e falava feito louca. Não há o que fazer nem o que falar, tem que trampar como arroz só. Talvez todas essas leituras que eu faço do movimento dos chefes, xerifes e caciques sejam só coisa da minha cabeça, mas a única coisa que eu posso fazer aqui é tentar usar minha inteligência ao meu favor.

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