Quem é do mar não enjoa: 17/04/10 MARSEILLE: superando traumas

Hoje não tivemos drill (milagre) e eu acordei boa do estômago – e com fome, o que tem sido raro ultimamente. Fui tomar café no crew mass (prefiro o omelete de lá) e encontrei o Eliano – bisha fina carioca, garçonete do bar. A gente decidiu que esse navio tava u ó e que a gente ia dar close lindas na França.

O BANHEIRO MAIS LIMPO QUE JA FUI NA MINHA VIDA

DITO E FEITO

O sol tava MARA, tinha um ar diferente da minha primeira vez lá. Os restaurantes estavam cheios e tudo inspirava alegria e confiança. Fizemos vááárias fotosh, passeamos nos parques, vielas, tomamos um drink num coffee shop fino (e cheio de bofes, que ficamos filmando), tentei ligar pro Miguel e fomos almoçar. O garçom era o francês mais lindo que já vi na minha vida e falava inglês – um verdadeiro milagre. DUASH HORINHASH na rua e a gente tava nova. Voltamos pro navio, Eliano foi trabalhar e eu ainda dormi mais um pouco antes de trabalhar.

CARASH E BOCASH

VC PREFERE ESSA...

... ou essa???

adooooro uma foto com pixação

ummodelo e uma fotógrafa, já viu né?!

cigarrete frances nao acaba nunca

as ruas falam

can you take an fotô sirvuplêêê???

cabelo ao vento gente jovem reunida

HOTEL DIRECTOR

Viktor me levou lá pra ela cagar na minha cabeça por eu ter passado algumas horas sem trabalhar ontem. Ela disse que acreditava que eu não estava bem, mas que só o doctore pode confirmar. Disse que vomitar a bordo é muito grave e que eu preciso ser útil no navio e que ninguém tem tempo pra resolver meu problema e que minha nacionalidade é um problema – que em geral os brasileiros são preguiçosos. Ameaçou me desembarcar aqui mesmo, perguntou se eu gostava do trabalho no navio e falou um monte de besteiras sobre meu mananger, algo no tipo ele estava preocupado comigo... Eu disse a ela que não podia responder por todos brasileiros, mas que eu tinha vindo até aqui fazer dinheiro e que eu não tinha uma família pra me sustentar no Brasil. Foi ácido mas acabou bem, sem warning.